Confira a programação das missas de Finados em toda a Diocese

Padre Charles: “O destino verdadeiro do ser humano é a glória celeste, é participar da festa que não tem fim” Foto: arquivo de 2019

A programação para a celebração da Solenidade dos Fiéis Defuntos (Dia de Finados), em 2 de novembro, está concentrada nas comunidades paroquiais na Diocese de Araçatuba. Pelo segundo seguido, as administrações da maioria dos cemitérios das principais cidades do território diocesano optaram por não receberem celebrações presenciais nestes locais.

Nas paróquias, todavia, as missas seguem ocorrendo de forma presencial, seguindo todos os protocolos sanitários e também a ocupação máxima de 80%, conforme decreto episcopal do Bispo Diocesano Dom Sergio Krzywy. Os horários são diversificados entre a manhã, final da tarde e à noite.

Apenas os cemitérios particulares terão celebrações. Nos cemitérios municipais, as administrações optaram por não aglomerarem os fiéis em suas dependências por conta da pandemia.  No cemitério Jardim da Luz de Araçatuba, a Santa Missa será presidida às 8h30 pelo padre Fernando Mazula CMF, pároco da Paróquia Imaculado Coração de Maria. Em Birigui, o padre Sidney Mendonça, vigário da Paróquia São Brás, presidirá a Santa Missa no cemitério Memorial Fênix, às 9h.

 

“A esperança não desilude”

A Solenidade dos Fiéis Defuntos é uma tradição da Igreja desde os seus primórdios, porém desde o Século 11 foi instituído em 2 de novembro. O Catecismo da Igreja lembra que: “Reconhecendo cabalmente esta comunhão de todo o corpo místico de Jesus Cristo, a Igreja terrestre, desde os tempos primeiros da religião cristã, venerou com grande piedade a memória dos defuntos”.

Segundo o Papa Francisco, a esperança não desilude. “A esperança nos atrai e nos dá um sentido à vida. Eu não vejo o além, mas a esperança é o dom de Deus que nos atrai rumo à vida, à alegria eterna. A esperança é uma âncora que nós temos do outro lado: nós, agarrados à corda, nos sustentamos. A vida na esperança é viver assim: agarrados, com a corda nas mãos, sabendo que a âncora está lá embaixo. E esta âncora não desilude. ”

 

Socorro à fragilidade

Conforme o Vigário-Geral Diocesano, padre Charles Borg, a fé faz o homem compreender que a morte não é o fim. “A fé cristã vem em socorro da fragilidade humana. Ensinada por Jesus e inspirada no seu exemplo de vida, a inteligência humana é chamada a crer na ressurreição. Pela fé compreende-se que a morte não é o ponto final da existência humana. O ponto final e glorioso acontece após a morte: o encontro definitivo e eterno com o Deus Trino! Eu sou a ressurreição e a vida, afirmou Jesus, quem vive e crê mim jamais morrerá”, explica o sacerdote.

Borg ainda salienta que quem crê na ressurreição acredita também que não há a destruição total humana. “Evidente, Jesus não estava se referindo à morte biológica. Por ela, ele próprio passou. No entanto, não permaneceu morto. Ressuscitou. Esse mesmo destino é reservado a todas as pessoas indistintamente. Quem dá crédito a Jesus, convence-se que não existe morte definitiva, não existe a destruição total do ser humano. Na visão cristã, a morte não apaga completamente a vida humana”.

Por fim, padre Charles destaca que o destino dos filhos de Deus é a participação da festa celeste, “aquela que não tem fim”.

“Biologicamente, o corpo deixa de funcionar, mas a alma, o elemento espiritual, segue vivendo, em nova dimensão. Por isso, os primeiros cristãos referiam-se a morte como a um sono. Assim como o sono é passageiro e dele se acorda, a morte, igualmente, é transitória. Morto, o sujeito não perde sua identidade. Nem fica vagando, assumindo outras identidades. Vai direto ao encontro do Pai. A morte é páscoa, passagem, definiam os primeiros cristãos. Desfeita a habitação terrena, é dada no céu morada eterna. O destino verdadeiro do ser humano é a glória celeste, é participar da festa que não tem fim”, conclui.

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Finados 2021 – HORARIOS DE MISSAS

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