Em toda a Diocese, ações de doação são variadas e não fazem acepções de pessoas

As iniciativas de caridade são marcas da Igreja Diocesana desde o início de sua caminhada, mas com a pandemia elas foram intensificadas para atender a urgência de quem mais precisa, seja próximo, seja distante dos limites territoriais de nossa Igreja Particular.

Exemplo disso são as iniciativas que atendem moradores de rua, irmãos necessitados, comunidades indígenas e irmãos imigrantes e refugiados em doações promovidas, respectivamente pela Paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Bilac, e pelas CEBs (Comunidades Eclesiais de Base).

Em Castilho, destaca-se a intensificação da atenção aos irmãos em situação de moradores de rua, os quais, nesta pandemia, se encontram em grande vulnerabilidade.

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Conforme o pároco da Paróquia São José de Castilho, padre Paulo Sérgio Martins, em abril foram feitas as primeiras ações em maior escala com os moradores. Além da alimentação, eles recebem serviços de saúde, fazem exames como de tuberculose, equipamentos de proteção individual e produtos de higiene, como álcool em gel e sabão.

Atendendo às exigências de distanciamento social, o trabalho com 12 moradores de rua de início passou para o salão paroquial. Conforme Martins, a demanda aumentou.

“Com a mudança do local, começaram a nos procurar pessoas desempregadas, coletores de materiais recicláveis, mães com crianças de colo e outros irmãos em situação de necessidade”, explica.

OS FRUTOS

Ainda conforme o sacerdote, a ação despertou a solidariedade de toda a paróquia castilhense. Os fiéis deixam, frequentemente, alimentos variados. Ele destaca as doações das famílias assentadas, as quais colaboram com verduras, legumes, frutas e ovos. Costureiras da comunidade também confeccionam máscaras. Visitas e todo tipo de ajuda também foram despertadas, como por exemplo, auxílio jurídico, aconselhamento e orações.

Padre Paulo Sérgio ressalta o despertar para a caridade. “Nossa comunidade tem a consciência que sua missão é fazer emergir nas pessoas a melhor parte delas, como o fermento na massa, para que outros trilhem um caminho de humanização. A comunidade encontrou um caminho relevante para vivenciar na prática o imperativo evangélico do amor”, conclui.

INDÍGENAS E IMIGRANTES

Alimentos doados pelo Assentamento Chico Mendes para distribuição das Comunidades Eclesiais de Base às famílias que mais precisam

Em Bilac, a paróquia conduzida pelo pároco, padre Paulo Lupifieri, arrecadou em julho 500 quilos de alimentos enviados a tribos indígenas xavantes em Campinápols (MT), local conhecido pela fragilidade social. Os alimentos são diversificados, contando com itens básicos de nutrição.

Já as CEBs (Comunidades Eclesiais de Base) diocesana receberam 1.400 quilos de alimentos arrecadados junto aos produtores do Assentamento Chico Mendes, de Araçatuba. Segundo Noemia Pradella, da coordenação das CEBs, os alimentos cultivados no assentamento são repassados às famílias assistidas por paróquias da Diocese, desempregados e ainda imigrantes e refugiados que vieram para Araçatuba nos últimos tempos, especialmente venezuelanos, os quais são frequentemente incluídos em ações solidárias.

Mesa Solidária em Guaraçaí é um gesto concreto da Paróquia Nossa Senhora Aparecida em união com diversos setores do município

MESA SOLIDÁRIA

Em Guaraçaí, uma mesa é literalmente um convite para a partilha. A Paróquia Nossa Senhora Aparecida faz parte do projeto Mesa Solidária, o qual reúne diversas entidades do município da Região Pastoral de Andradina

Em pelo menos duas edições, nos meses de maio e junho, a Mesa Solidária ocorria da seguinte forma: bancas espalhadas pelos principais corredores comerciais da cidade, onde as pessoas que mais precisavam poderiam ser beneficiadas com os mantimentos de maior necessidade.

 

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