Quarta-feira de Cinzas: por prevenção, paróquias ampliam horários de missas; confira os horários em toda a Diocese

Padre Guabiraba reforça a importância da boa vivência quaresmal rumo à Páscoa

A Quarta-Feira de Cinzas marca o início da Quaresma no calendário litúrgico. Este ano, a data é refletida em 17 de fevereiro. Ainda em cenário de pandemia, são necessárias medidas cada vez mais assertivas em relação à segurança, distanciamento sanitário e prevenção dos fiéis, que neste ano contarão com horários diversificados para celebraram o início do tempo de jejum, oração e esmola.

Ao flexibilizar horários, as paróquias da Diocese de Araçatuba fortalecem o compromisso de não só manterem como também atuarem em unidade aos decretos episcopais com orientações de uso de máscaras, equipamentos de higienização, distanciamento nos espaços religiosos e controle de acesso, caso necessário. As transmissões das missas também acontecerão nesta quarta-feira, atendendo assim aos fiéis que são dos grupos de riscos ou estão em quarentena.

 

A Paróquia do Senhor Bom Jesus da Lapa terá missas em três horários. Para atender os fiéis que precisam trabalhar logo pela manhã, a primeira missa será às 7h, com duração de cerca de 30 minutos. À tarde, às 15h, ocorrerá a segunda Santa Missa. À noite, a missa será às 20h.

A Paróquia São Sebastião de Araçatuba também ampliou seus horários de missas. Além do tradicional horário das 19h30, a paróquia também terá missa às 9h.

Estes casos se aplicam rambém na Catedral Diocesana Nossa Senhora Aparecida, a qual, na Quarta-feira de Cinzas, terá dois horários de missas: 7h e 19h30, sendo esta missa presidida pelo bispo diocesano Dom Sergio Krzywy. Para a missa noturna, a Catedral orienta a retirada de senhas na secretaria local.

A ampliação das missas matinais, que é a novidade de 2021, também acontecem em outras paróquias, como o Santuário Paróquia São João Batista e São Judas Tadeu (7h ), Imaculada Conceição de Birigui (7h), São Benedito e São Cristóvão de Birigui (6h) e Nossa Senhora Auxiliadora de Valparaíso (9h). À tarde também haverão celebrações, como no caso da Capela São Domingos Sávio (Salesiano), às 17h e Nossa Senhora das Graças de Andradina (15h).

Em todas as paróquias o número de ocupação está restrito entre 30% e 50% do espaço, pois cada uma está suborinada a decretos de cada cidade.  As paróquias também são responsáveis por divulgar em suas missas o acesso ou não por meio de senhas, bem como as transmissões ao vivo pelas plataformas digitais e redes sociais.

A VIVÊNCIA DO PERÍODO

Conforme o pároco da Catedral Nossa Senhora Aparecida e Administrador Paroquial da Paróquia São João, padre José Carlos Guabiraba, a Quaresma é um período especial da liturgia.

“E por quê? Porque, sendo a Páscoa o centro de toda vida cristã, a preparação para a mesma deve ser intensa e profundamente embasada na Palavra de Deus e no desejo de uma vida nova (Conversão). Tendo como base o capítulo 6 do Evangelho de Mateus, a esmola (caridade,em todas as suas expressões),o jejum (auto-domínio,mortificação exterior e interior) e a oração (escuta de Deus e intimidade com ele para olhar melhor a realidade) se nos apresentam como os meios indispensáveis para a caminhada quaresmal, com vistas a uma celebração e vivência da Páscoa como realidade transformadora”, explica.

O sacerdote também reforça o gesto concreto presente na Campanha da Fraternidade, iniciativa da Igreja no Brasil. “Na Quarta-feira de Cinzas, coma recepção das cinzas sobre a cabeça , ouvindo a Palavra de Deus e interpelados pela Campanha da Fraternidade a olhar para a realidade concreta do Brasil, somos chamados a abraçar a conversão como uma necessidade permanente dos batizados,não para celebrar mais vez a Páscoa,mas para iluminar o mundo com a luz do Cristo Vivo, rumo à Páscoa Eterna”, conclui.

RITO DURANTE A MISSA

A situação de saúde causada pela crise pandêmica do coronavírus continua exigindo uma série de atenções que também se refletem em âmbito litúrgico. Tendo em vista o início da Quaresma deste ano, na quarta-feira ,17 de fevereiro, a Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos publicou em seu site as disposições a serem seguidas pelos celebrantes no rito de imposição das Cinzas.

“Feita a oração de bênção das cinzas e depois de as ter aspergido com água benta sem dizer nada – precisa a nota -, o sacerdote, voltado para os presentes, diz uma só vez para todos a fórmula que se encontra no Missal Romano: ‘Convertei-vos e acreditai no Evangelho’, ou ‘Lembra-te que és pó da terra e à terra voltarás’.”

Depois, prossegue a nota, “o sacerdote lava as mãos, coloca a máscara protegendo o nariz e a boca, e impõe as cinzas a todos os presentes que se aproximam dele, ou, se for mais conveniente, aproxima-se ele do lugar daqueles que estão de pé. O sacerdote pega nas cinzas e deixa-as cair sobre a cabeça de cada um, sem dizer nada”.

 

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