Potencial têm filhos para serem anjos por seus papais! Aconteceu este fato recentemente nos Estados Unidos. Em uma família, a mãe cuidava, sozinha, de levar os filhos para a igreja, uma vez que o pai não se interessava muito pela educação religiosa dos filhos. Era um pai atento, presente, carinhoso, cuidava para que nada de material faltasse, mas não ligava muito para religião. Cresceram os filhos orientados a sempre manterem-se confiantes na perene e amorosa presença de Jesus em suas vidas. Sempre que os acontecimentos apertavam, a família se unia para rezar e pedir luz e ajuda divinas.
Os filhos cresceram agradecidos à mãe pela educação religiosa recebida, mas sempre com aquele latente desejo de ver o pai integrar-se na vida religiosa da família. Um dia, veio notícia que uma das filhas, casada já e mãe de família, foi diagnosticada com uma séria e grave enfermidade. Como costuma acontecer em situações como essas, a família se uniu e procurou socorrer e prestar toda ajuda possível. Ciente da gravidade de sua enfermidade, como também, a esta altura da vida, da frágil saúde de seu pai, a filha mostrou o desejo de ter uma conversa a sós com seu pai. Numa certa altura da conversa, o pai indagou onde a filha conseguia enfrentar com tanta serenidade sua enfermidade, a ponto de incomodar-se com ele. Singelamente, a filha respondeu que encontra forças e inspiração em Jesus!
Lembrou-lhe o episódio de Jesus indo ao encontro dos discípulos em noite de tempestade. Eles pensaram tratar-se de fantasma até que o próprio Jesus lhes assegurasse a não ter medo, porque ele estava ali. Para ter certeza, Pedro pediu que o Mestre ordenasse com que fosse ao encontro dele caminhando sobre as ondas bravias. Segurando a mão do pai, a filha disse que aquilo só seria possível se Pedro saísse da barca. Impressionado e admirado diante do vigor de sua filha, que mesmo enfrentando tão grave enfermidade, teve a generosidade de esquecer-se de suas dores, e preocupar-se em dar atenção ao pai, confidenciou-lhe: “Quero conhecer mais sobre este Jesus”!
Faltava uma peça, naquela família, para o mosaico da felicidade ficar completo. A filha conseguiu completar o desenho por atitude de genuína solicitude. A catequese aconteceu por atitudes, não por discursos. A educação religiosa recebida da mãe havia sido plenamente assimilada. Materialmente, a família julgava-se resolvida. Faltava, contudo, uma peça para o tabuleiro da alegria ficasse completo – a conversão do pai. A filha foi o anjo que Deus mandou para completar o mosaico. Na atual mentalidade que tanta importância dá ao material, ao sucesso, à apresentação, é sempre bom lembrar a possibilidade de surgirem imprevistos para os quais o material nada resolve. Quando nem o sucesso, nem a apresentação conseguem dar consistência a embarcação chacoalhada por ondas bravias. Somente Jesus, nessas horas, indica direção, assume o leme evitando que a nau soçobre. É preciso, porém, coragem para sair da barca e ir a seu encontro, caminhando sobre ondas agitadas.
São os pais, normalmente, a ensinar os filhos a buscar preferencialmente em Jesus direção e segurança. Excepcionalmente, os filhos fazem o papel de anjos de Deus em relação a seus pais!
FELIZ DIA DOS PAIS!