Confira todos os horários das missas do Tríduo Pascal e do Domingo de Páscoa na Diocese

A partir desta quinta-feira (28/3) os católicos no mundo inteiro e especialmente da nossa Diocese  iniciam a celebração do Tríduo Pascal, ou seja, o período de tempo que vai da tarde de quinta-feira Santa até a manhã do Domingo de Páscoa (31/3).

Os dias antes da celebração da Ressurreição do Senhor são marcados pelas missas e celebrações, respectivamente: da Ceia do Senhor/Lava-Pés (quinta-feira), Celebração da Paixão e Adoração da Cruz  (sexta-feira) e Vigília Pascal (sábado).

No Domingo de Páscoa, bem como dias de Tríduo Pascal, a Diocese de Araçatuba tem horários diversificados de missas, procissões e vigílias eucarísticas. As paróquias são as responsáveis por informar os fiéis as suas programações além da missas. Esta Assessoria Diocesana traz no arquivo abaixo a programação das missas nas matrizes paroquiais.

O Bispo Diocesano Dom Sergio Krzywy preside as missas e celebração na Catedral Nossa Senhora Aparecida nos seguintes dias e horários: Ceia do Senhor (quinta-feira, às 19h30); Celebração da Paixão (29/3) (15h30, na sexta-feira); Vigília Pascal/Fogo Novo (30/3) (19h30, no sábado) e Domingo de Páscoa, às 10h30.

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REFLEXÃO

O padre Jefferson Monsani, assessor Diocesano da Catequese e pároco da Paróquia Santuário São João Batista e São Judas Tadeu, escreveu com exclusividade para esta reportagem uma reflexão explicativa sobre o mistério da Vigília Pascal e da Páscoa do Senhor. Acompanhe.

“(…)No início da noite da quinta-feira, com a Missa Vespertina da Ceia do Senhor, abre-se o Tríduo Pascal. Nessa festiva celebração, a Igreja faz memória da Ceia que Jesus tomou com seus discípulos na véspera de sua Paixão, quando instituiu os sacramentos da Eucaristia e da Ordem, bem como lhes entregou o grande e fundamental preceito do amor generoso e serviçal, representado no tocante rito do lava-pés que é realizado nesse dia. Após essa celebração, a Igreja recolhe-se em discreta Vigília, adorando a presença de Cristo na Eucaristia e contemplando o mistério do amor infinito que o levou à Cruz.

A sexta-feira Santa é um dia marcado pela sobriedade e pelo recolhimento, tanto que, seguindo antiquíssima tradição, nela a Igreja não celebra a Eucaristia e os demais sacramentos, à exceção da Penitência e da Unção dos Enfermos. Não é dia de tristeza ou de luto, porque sabemos que o nosso Redentor está vivo, mas de amorosa contemplação do sacrifício do nosso Cordeiro pascal, Cristo, pelo qual nos deu vida e salvação. Além da celebração da Paixão do Senhor, tradicionalmente realizada às 15 horas, as comunidades promovem, nesse dia, preciosos momentos de oração, destacando-se a Via Sacra e a procissão com a imagem de Nosso Senhor Jesus Cristo morto. No sábado Santo, a Igreja venera o repouso do Salvador no sepulcro e o mistério de sua descida à mansão dos mortos.

O momento mais solene da Semana Santa é a Vigília Pascal, celebrada na noite do sábado, mas que, para a Igreja, já é Domingo da Páscoa. Nessa festiva celebração, a mais importante do Ano Litúrgico, alguns símbolos são usados para significar o maravilhoso mistério da ressurreição do Senhor: o acendimento do Círio Pascal no fogo novo, o canto solene da proclamação da Páscoa e do Aleluia, a bênção da água e a renovação das promessas batismais, tudo culminando na Eucaristia, cuja alegria se estenderá ao longo dos cinquenta dias do tempo da Páscoa.

Um outro momento a ser destacado é a celebração da Missa do Crisma, na qual o Bispo abençoa os óleos dos catecúmenos e dos enfermos e consagra o Crisma, bem como os presbíteros renovam suas promessas sacerdotais. Aqui em nossa Diocese esta celebração é realizada na noite da quarta-feira Santa, em nossa Igreja Catedral, como momento para celebrar o mistério da comunhão que une os pastores e o povo a eles confiados Àquele que é o Senhor da Igreja e o Bom Pastor do rebanho.

Alguns questionam a razão pela qual a Igreja repete, anualmente, esses ritos pascais. O motivo é, de fato, simples. Em primeiro lugar, porque o próprio Cristo pediu que os repetíssemos para celebrar a sua memória. Depois, porque vivemos em uma sociedade violenta e intolerante, na qual o amor parece não ter espaço, sociedade que, ávida pela novidade, facilmente condena as pessoas e os acontecimentos ao esquecimento. Repetir traz permanentemente à alma o que não pode ser deixado na periferia do coração. É, precisamente, a isso que a Igreja convida seus filhos nesses dias: trazer ao coração a recordação do Amor Maior que faz novas todas as coisas!”

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