Encontrão é marcado pela alegria e pela emoção do reencontro entre os catequistas

Em cada semblante entre quase 500 rostos,  a alegria do reencontro… E um “reencontrão” no aumentativo, digno do nome Encontrão. Um dos eventos mais tradicionais da Diocese de Araçatuba retornou com capacidade máxima de catequistas após dois anos de suspensões e de restrições por conta da pandemia da Covid-19 em seu quadro mais delicado.

No dia 21 de agosto, os catequistas vindos de todas as comunidades paroquiais da Diocese se reuniram na Capela Dom Bosco, em Araçatuba, da Paróquia Santuário São João Batista e São Judas Tadeu. Numa manhã fria e com chuviscos, o primeiro ato dos evangelizadores foram caminhar por cerca de 300 metros com muita fé e alegria, por meio de preces e louvores. As cores de bexigas e pompons deram a coloração de amor e de unidade das Regiões Pastorais.

No início do encontro, os catequistas foram acolhidos pelo Bispo Diocesano Dom Sergio Krzywy e pelo padre Jefferson Monsani, assessor Diocesano da Catequese. Após o acolhimento e o café da manhã partilhado, os participantes vivenciaram a adoração ao Santíssimo Sacramento, conduzida pelo diácono Rafael Lopes, da Paróquia Nossa Senhora das Graças de Andradina.

FORMAÇÃO

O Encontrão Diocesano deu prosseguimento com a formação do padre Jefferson Monsani, o qual abordou os passos da sinodalidade da Igreja na Catequese, destacando a participação, a comunhão e a missão como fatores de alegria no Evangelho.

FALA DO BISPO

Em sua homilia na Santa Missa de encerramento do encontro, Dom Sergio salientou a emoção de todos ao se reunirem fraternalmente, valorizando a missão do catequista.

“Temos que valorizar essa volta . E essa presença. Foi um período difícil distantes, mas agora somos gratos a Deus por nos reencontrarmos. Como e bom estarmos juntos. A gente até se emociona, pois faz bem estar juntos. Essa é a moldura do quadro da nossa meditação de todo este encontro”.
O Encontrão sempre coincide com o Domingo da Assunção de Nossa Senhora. Sobre a liturgia em questão, Dom Sergio abordou Maria como a Arca da Aliança.
“A palavra nos convida a olhar para o Templo que se abriu no Céu. A arca da Aliança é Maria, que traz o Salvador, o Messias esperado. Um catequista precisa ter essa visão permanentemente em sua vida. O Catequista precisa ter os olhos no céu e os olhos na Terra, participando com o povo que caminha.  A nossa vida tem o fim último em Deus”, explicou.
CATEQUESE SINODAL
Destacando a abordagem do padre Jefferson em sua formação, Dom Sergio refletiu sobre o catequista na Igreja como instrumento de participação, comunhão e missão.
“Gostaria de pedir a vocês que não descuidem da comunhão . O que e necessário para manter em comunhão? Em primeiro lugar é estar em sintonia de Deus e com o projeto de Deus, igual Maria. Escutar significa ouvir para obedecer. Não é simplesmente ouvir para ouvir . Um Catequista tem que estar em sintonia com a vida na Igreja. Quem caminha sozinho não sabe para onde ir. É preciso dedicar um tempo de oração e dar luz para as dificuldades e os desafios.  Sobre a participação. O Catequista tem que participar da vida ativa da comunidade, das formações sólidas e dos encontros. Como devemos fazer isso? Participar com alegria . E por fim, todos devem estarem abertos para a missão de uma Igreja que dá passos novos, em saída. É dando da nossa própria fé que nos fortalecemos”, concluiu.
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