Paróquias celebram o dia da Imaculada Conceição em toda a Diocese

No dia da Imaculada Conceição (8 de dezembro), as cidades de Birigui e Guararapes celebram a sua padroeira com missas e orações já iniciadas anteriormente. Além dos dois municípios, outras paróquias da Diocese também celebram a devoção mariana.

Na Paróquia Imaculada Conceição de Birigui, desde o domingo (5/12) está ocorrendo o tríduo em louvor à Padroeira. Ele termina no dia 7, sendo que em 8 de dezembro haverá, às 8h o Ofício Divino, às 11h o Santo Terço e às 18h a Santa Missa festiva.

Já na Paróquia Imaculada Conceição de Guararapes haverá missa na matriz paroquial às 830 e às 19h. Após as celebrações haverá a tradicional barraca de doces.

Em outras paróquias da Diocese o dia da Imaculada Conceição será também será lembrado. Na Paróquia Divino Espírito Santo de Araçatuba, por exemplo, haverá missa às 6h na Capela Santa Terezinha, no bairro Concórdia. Em outras paróquias que já têm a Santa Missa de quarta-feira também será celebrada a Imaculada Conceição. Clique aqui e veja os horários de missas em toda a Diocese.

Fotos e texto: (Cláudio Henrique/Assessoria Diocesana de Comunicação)

A DATA 

O dogma da Imaculada Conceição de Maria é um dos dogmas mais queridos ao coração do povo cristão. Os dogmas da Igreja são as verdades que não mudam nunca, que fortalecem a fé que carregamos dentro de nós e que não renunciamos nunca.

A convicção da pureza completa da Mãe de Deus, Maria, ou seja, esse dogma, foi definida em 1854, pelo papa Pio IX, através da bula “Ineffabilis Deus”, mas antes disso a devoção popular à Imaculada Conceição de Maria já era extensa. A festa já existia no Oriente e na Itália meridional, então dominada pelos bizantinos, desde o século VII.

A festa não existia, oficialmente, no calendário da Igreja. Os estudos e discussões teológicas avançaram através dos tempos sem um consenso positivo. Quem resolveu a questão foi um frade franciscano escocês e grande doutor em teologia chamado bem-aventurado João Duns Scoto, que morreu em 1308. Na linha de pensamento de são Francisco de Assis, ele defendeu a Conceição Imaculada de Maria como início do projeto central de Deus: o nascimento do seu Filho feito homem para a redenção da humanidade.

Transcorrido mais um longo tempo, a festa acabou sendo incluída no calendário romano em 1476. Em 1570, foi confirmada e formalizada pelo papa Pio V, na publicação do novo ofício, e, finalmente, no século XVIII, o papa Clemente XI tornou-a obrigatória a toda a cristandade.

Quatro anos mais tarde, as aparições de Lourdes foram as prodigiosas confirmações dessa verdade, do dogma. De fato, Maria proclamou-se, explicitamente, com a prova de incontáveis milagres: “Eu sou a Imaculada Conceição”.

Deus quis preparar ao seu Filho uma digna habitação. No seu projeto de redenção da humanidade, manteve a Mãe de Deus, cheia de graça, ainda no ventre materno. Assim, toda a obra veio da gratuidade de Deus miseriordioso. Foi Deus que concedeu a ela o mérito de participar do seu projeto. Permitiu que nascesse de pais pecadores, mas, por preservação divina, permanecesse incontaminada.

Maria, então, foi concebida sem a mancha do orgulho e do desamor, que é o pecado original. Em vista disso, a Imaculada Conceição foi a primeira a receber a plenitude da bênção de Deus, por mérito do seu Filho, e que se manifestou na morte e na Ressurreição de Cristo, para redenção da humanidade que crê e segue seus ensinamentos.
Hoje, não comemoramos a memória de um santo, mas a solenidade mais elevada, maior e mais preciosa da Igreja: a Imaculada Conceição da Santíssima Virgem Maria, a rainha de todos os santos, a Mãe de Deus. (Fonte: Arquidiocese de São Paulo)

 

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