Na próxima quarta-feira (22/2) tem início a caminhada quaresmal para os fiéis com a Quarta-Feira de Cinzas. Em todo o Brasil, a data também marca a abertura da Campanha da Fraternidade 2022, a qual tem como tema “Fraternidade e Fome” e lema : “dai-lhes vós mesmos de comer” (Mt 14.16).
Em toda a Diocese há missas em horários alternativos, que vão da manhã até a noite. O Bispo Diocesano Dom Sergio Krzywy preside a Santa Missa de Quarta-Feira de Cinzas na Catedral Diocesana Nossa Senhora Aparecida, às 19h30.
Em Araçatuba, as primeiras missas são logo pela manhã, tais como na Paróquia do Senhor Bom Jesus da Lapa, às 7h. A igreja ainda inicia a Quaresma com outras duas missas, às 15h e às 20h.
O mesmo também ocorre na Paróquia São Sebastião, que terá missas às 6h e às 19h30. A Paróquia Imaculado Coração de Maria tem celebrações às 7h30 e 19h30.
Em cidades como Birigui e Valparaíso as missas também se iniciam pela manhã, mas contam também com horários noturnos. Com missas tradicionais à tarde, a Capela São Domingos Sávio, em Araçatuba, celebra a Quarta-feira de Cinzas às 17h.
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REFLEXÃO
O Vigário-Geral da Diocese de Araçatuba, padre Charles Borg destaca que a Quarta-feira de Cinzas marca o início da caminhada quaresmal, período que para ele tem um valor fundamental de revisão de vivência e transformação a partir do silêncio e da reflexão.
“O tempo da Quaresma é a época mais propícia para realizar uma proveitosa revisão espiritual. Com o definido objetivo de alcançar um patamar mais aprimorado na condição de discípulo. Assim como acontece com a revisão do automóvel, o sujeito precisa dispor-se a ficar algumas horas privado de certos confortos. No caso da revisão espiritual, a oficina recebe o nome de deserto. Na Bíblia, o deserto representa o lugar privilegiado onde a pessoa pode encontrar-se consigo mesmo e com Deus. Sem ruídos e livre de interferências, o sujeito se recolhe, voluntária e propositalmente, para analisar a própria conduta à luz das exigências do evangelho. A liturgia cristã sugere tradicionalmente três referências principais para realizar, proveitosamente, essa revisão: analisar a vida de oração, caprichar na disciplina e aprimorar a prática da fraternidade”, afirma.
Mesmo com as renúncias, Borg salienta que revisões levam a caminhos de fortaleza. “Revisões são necessárias. Envolvem custos e implicam desconfortos. Os benefícios, todavia, compensam! Neste tempo da Quaresma, a Igreja renova o apelo para que o fiel submeta-se voluntariamente a uma apurada revisão espiritual. Sairá da oficina quaresmal renovado e espiritualmente fortalecido”, conclui.
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