A Semana Santa se inicia em toda a Igreja a partir do Domingo de Ramos (2/4). As paróquias de toda a Diocese terão missas em diversos horários, começando pelo sábado.
O Bispo Diocesano Dom Sergio Krzywy presidirá a Santa Missa na Catedral Diocesana Nossa Senhora Aparecida no domingo, às 10h.
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REFLEXÃO
O padre Jefferson Monsani, assessor Diocesano da Catequese e pároco da Paróquia Santuário São João Batista e São Judas Tadeu de Araçatuba, escreveu uma série de reflexões sobre a Semana Santa especialmente para publicações em nossas mídias diocesanas. Abaixo, você confere a primeira parte .
A SEMANA SANTA (parte 1)
Pe. Jefferson Monsani
“Por Semana Santa a tradição católica compreende os dias sagrados que se iniciam no Domingo de Ramos e se estendem até o Domingo da Páscoa, durante os quais a Igreja celebra o mistério pascal da Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo, centro da fé cristã. Dentro desses dias, destaca-se o chamado Tríduo Pascal, momento mais solene do Ano Litúrgico, que se inicia no princípio da noite da quinta-feira e se estende até o término da Semana Santa.
A partir dos escritos do Novo Testamento e do testemunho dos antigos Padres, sabemos que a Igreja, desde os tempos apostólicos, celebra o domingo como uma espécie de festa semanal da Páscoa, por ser ele o dia em que o Senhor ressuscitou. É, somente, a partir do II século que encontramos informações acerca de uma celebração pascal anual, que se foi estruturando a partir de uma vigília celebrada na noite do sábado para o domingo, quando se encerrava o grande jejum iniciado na sexta-feira da Paixão do Senhor. Foi, apenas, no século VII que se consolidou a estrutura das celebrações da Semana Santa tal como a conhecemos hoje.
A Semana Santa é iniciada com a celebração do Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor, quando a Igreja faz memória da entrada do Senhor em Jerusalém para, ali, realizar o mistério de sua Paixão e Ressurreição. Jesus é acolhido, festivamente, na Cidade Santa e aclamado com Rei, mas a referência à Cruz é explícita, pois é nela que se vai revelar o real sentido de sua realeza. A Igreja convida seus filhos a celebrar essa liturgia não, apenas, como uma repetição teatral da cena do Evangelho, mas como verdadeiro ato de fé na vitória pascal de Cristo (…)”
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